Tudo o que tocamos se desfaz. Depois, fica o vício da decomposição.
Que falta me faz teu riso alto, obsceno. Quase apagava a luz, o tédio, os carros na rua: uma dança sobre a miséria; sobre a ausência de deus. Nele morava o rosto eterno da vida.
O que restará de ti depois que eu morrer?
Nada. Como o nada que é meu corpo emoldurando o tempo.
Que os grandes momentos de nossa vida possam nos acudir na hora da nossa morte.
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